Muita
gente acredita que as gárgulas, aquelas estátuas que vemos no alto de igrejas e
construções, surgiram na Idade Média, mas alguns exemplares foram encontrados
em civilizações antigas como a egípcia. Acompanhe:
Gárgula em telhado. Fonte: imagens públicas do Google. |
Gárgulas
foram colocadas nos telhados de templos egípcios e suas bocas serviam como
fonte de água. Exemplares semelhantes foram encontrados em templos gregos,
embora as figuras esculpidas se assemelhassem a um leão ou outro animal feroz.
O
nome gárgula é frequentemente atribuído a São Romanus ou São Romão. De acordo
com a lenda, ele salvou seu país de um monstro chamado Goji, às vezes chamado
Gargoille, que significa garganta, em francês.
Supostamente,
o monstro era tão assustador que espantava os espíritos malignos. Esse fato fez
com que se acreditasse que o monstro era um protetor e, assim, colocassem
figuras esculpidas similares a ele em igrejas e outras construções importantes.
A
Torre de Londres, na Inglaterra, é rodeada por gárgulas, cada uma com uma
feição diferente.
Através
da história, foram criadas diversas gárgulas, com diversas figuras. Algumas
delas, inclusive, retratavam pessoas, como monges.
Ocasionalmente,
algumas delas ainda continuaram a servir como fontes de água e bicas, mas
possuíam uma função mais ornamental. Com o passar do tempo, essas bicas se
tornaram menos populares, assim como as gárgulas.
Iniciando
o século XIX, as gárgulas se tornaram mais uma decoração do que outra coisa. Algumas
das gárgulas mais famosas da história são aquelas usadas na Igreja de Notre
Dame, em Paris.
Mesmo
nos Estados Unidos, as gárgulas foram usadas em construções mais modernas, como
forma de decoração, com exemplares de aço inoxidável usados no Chrysler
Building em Nova York.
A
Catedral Nacional de Washington, em Washington D.C., também usou gárgulas.
A
popularidade do movimento de restauração gótica nos Estados Unidos ajudou a
encorajar o uso das gárgulas, que podem ser encontradas na Universidade de
Princeton, na Universidade de Chicago e na Universidade de Duke.
Fonte: Authentic Ireland
Tradução
e adaptação: Professora Manuka.
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